Psicologia Social
“Uma pessoa é uma coisa muito complicada. Mais complicado do que uma pessoa, só duas. Três então, é um caos, quando não é um drama passional. Mas as pessoas só se definem no seu relacionamento com as outras. Ninguém é o que pensa que é, muito menos o que diz que é (...) Ou seja, ninguém é nada sozinho, somos o nosso comportamento com o outro.”
Luis Fernando Veríssimo
Podemos definir a psicologia social como uma disciplina que usa métodos científicos para “entender e explicar como o pensamento, os sentimentos e os comportamentos dos indivíduos são influenciados pela presença real, imaginada ou implicada de outros seres humanos”.
É o estudo das manifestações comportamentais ocasionadas pela interação de uma pessoa com outras pessoas, ou pela mera expectativa de tal interação.
Objeto: Interação social, interdependência entre os indivíduos, o encontro social.
Principais Conceitos: A percepção social, a comunicação, as atitudes, a mudança de atitudes, o processo de socialização, os grupos sociais e os papeis sociais.
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA SOCIAL
Em 1895, o cientista social francês Gustave Le Bon (1841-1931) apresentou, em seu pioneiro trabalho sobre a Psicologia das Multidões, a proposição básica para o entendimento de uma psicologia social: sejam quais forem os indivíduos que compõem um grupo, por semelhantes ou dessemelhantes que sejam seus modos de vida, suas ocupações, seu caráter ou sua inteligência, o fato de haverem sido transformados num grupo, coloca-os na posse de uma espécie de mente coletiva que os fazem sentir, pensar e agir de maneira muito diferente daquela pela qual cada membro dele, tomado individualmente, sentiria, pensaria e agiria, caso se encontrasse em estado de isolamento. Essa proposição e os argumentos de Le Bon para justificá-la, serviu de
Parâmetro para o estudo sobre Psicologia de Grupo publicado por Sigmund Freud em 1921.
Na escola americana de psicologia social cabe ainda um destaque para William