Psicologia Social
A Psicologia Social estuda o que acontece com o indivíduo quando ele está interagindo com outras pessoas ou na expectativa desta interação. É assim que Aroldo Rodrigues (RODRIGUES, 2000), psicólogo brasileiro, define essa área. Diz ele que a Psicologia Social é o estudo das "manifestações comportamentais suscitadas pela interação de uma pessoa com outras pessoas, ou pela mera expectativa de tal interação". A integração social, a interdependência entre os indivíduos, o encontro social são os objetos investigados por essa área da Psicologia. Dessa perspectiva, os principais conceitos são: a percepção social; a comunicação; as atitudes; a mudança de atitudes; o processo de socialização; os grupos sociais e os papéis sociais.
A Psicologia Social pode ser definida como o estudo científico da psicologia dos seres humanos nas suas relações com outros indivíduos, quer sejam influenciados, quer ajam sobre eles; pensamos e sentimos de determinada maneira porque somos seres sociais; o mundo em que vivemos é, em parte, produto da maneira como pensamos (RODRIGUES, 2000).
Ela nasce na segunda metade do século 19, em alguns países da Europa, e um pouco mais tarde nos Estados Unidos e outros países.
Para alguns, a Psicologia Social surgiu no ano de 1859, junto com a edição da revista “Grande Enciclopédia Soviética”, de Steintahl e Lazarus. Esta revista coloca a Psicologia Social como um ramo da psicologia burguesa. Para outros, a Psicologia Social surge nos últimos anos do século 19, junto ao processo de psicologização da Sociologia. Como se pode perceber, não há um consenso quanto à data e ao contexto em que nasceu a Psicologia Social.
A Psicologia Social não soviética tem em comum com a Sociologia burguesa a tendência a justificar a ideologia do capitalismo. Mas não se pode reduzir a Psicologia Social burguesa à sua função ideológica; ela se ocupa também de problemas reais, e dispõe de métodos para obter e elaborar a informação científica.