psicologia organizaçional
A psicologia organizacional, nestes últimos 15 a 20 anos, está voltada para uma série de problemas, tais como, a motivação do funcionário individual, a produtividade, o moral e os problemas referentes à maneira de organizar grandes companhias multinacionais e manejar conflitos interorganizacionais. O campo da psicologia organizacional tornou-se interdisciplinar, refletindo o crescente interesse dos psicólogos, sociólogos, antropólogos, cientistas políticos, teóricos de sistemas e outros profissionais que procuram compreender os fenômenos organizacionais.
Cada dirigente deve saber (1) o que, em essência, está tentando realizar; (2) como organizar o trabalho para atingir os objetivos escolhidos; (3) como recrutar, treinar, distribuir o trabalho e gerir os recursos humanos (funcionários e dirigentes) disponíveis para o trabalho; (4) como criar condições de trabalho e sistemas de recompensas e punições capazes de fazer com que os funcionários e os dirigentes mantenham elevada eficiência e um moral suficiente para se manterem eficientes por longos períodos de tempo; (5) como operar mudanças na organização em resposta a pressões que têm origem nas modificações tecnológicas e sociais ocorridas tanto no ambiente externo como dentro da própria organização; e (6) como manejar a competição e outras forças que derivam de outras organizações, de unidades situadas dentro da organização, como os sindicatos, de entidades reguladoras e, por fim, de suas próprias "dores de crescimento".
Essas questões organizacionais podem ser examinadas desde pelo menos duas perspectivas principais: (1) a perspectiva do empregado ou funcionário individual, que depende da organização como fonte de trabalho, subsistência econômica, associação, identidade, contato social e rotinas de vida básicas, reconhecendo-se o fato de que, na sociedade moderna, a maioria das pessoas passa a maior parte das horas de atividade em alguma forma de organização, e (2) a