Psicologia organizacional

CAPÍTULO I

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL A NÍVEL ESTRATÉGICO NA EMPRESA

Toda empresa que almeja atingir sua eficácia em excelência há necessidade de se ter um setor de Psicologia organizacional onde a partir daí possa ter estratégias de como conduzi-la ao crescimento tanto financeiro quanto na qualidade de seus colaboradores. As ocupações definem papéis e atividades que os seus membros podem passar a considerar como de seu direito exclusivo. Ao longo do tempo, podem-se criar definições, valores e ideologias que auxiliam a pessoa a manter a sua identidade com a ocupação e a justificar as suas ações. Além disso, membros de uma mesma ocupação frequentemente compartilham a consciência de constituírem uma categoria diferenciada das demais, apoiando-se uns nos outros, como ponto de referência. Podem desenvolver identidade a partir de suas atividades, compartilhando extensivas relações sociais e tornando-se etnocêntricos. As ocupações têm sido consideradas como fonte importante do surgimento de grandes profissionais, compondo as denominadas comunidades ocupacionais. Os meios eletrônicos de comunicação, as mídias de massa, a interdependência de papéis, a tenuidade dos laços sociais e outros fatores propiciam que a psicologia organizacional ‘a nível estratégico mantenham sua dinâmica interação e existência para além das fronteiras da organização. A convergência de objetivos entre a Psicologia, e enquanto Ciência, e a Administração ensejam instigantes possibilidades de promover ganhos de produtividade conjugados com a melhoria de vida, por meio da aplicação de suas práticas e conceitos em várias áreas de interesse. (FIORELLI, 2011, p. 12).

O papel do psicólogo organizacional é aplicar princípios e métodos oriundos da Psicologia a questões relacionadas ao trabalho humano, com o objetivo de promover o desenvolvimento integral do trabalhador, a sua satisfação em relação ao trabalho que realiza e, por conseguinte, na promoção da saúde, na