Psicologia Organizacional
Segundo Spector (2002), há dois aspectos igualmente importantes no campo da psicologia organizacional: um deles envolve o lado humano das organizações, com pesquisas que são realizadas com pessoas no ambiente de trabalho. O outro aspecto, inclui a aplicação dos princípios e das descobertas obtidos nas pesquisas. Dentro da História da Psicologia Organizacional ou do Trabalho, podemos afirmar que dois psicólogos são considerados os principais fundadores: Hugo Münsterberg e Walter Dill Scott. Eles eram psicólogos experimentais e professores universitários que se envolveram em problemas em organizações: seleção de funcionários e uso dos testes psicológicos. A principal influência sobre o campo da psicologia organizacional foi o trabalho de Frederick Winslow TAYLOR, um engenheiro que estudou longamente a produtividade de funcionários durante o final do século XIX e início do século XX. Taylor desenvolveu o que ele chamava de administração científica como uma abordagem para manejar os operários da produção em fábricas. As duas grandes guerras mundiais (na primeira quando os EUA entraram em 1917 – através do uso de testes para medir a habilidade mental de seus soldados e colocar os mais novos em funções para as quais apresentavam maior adequação; na segunda, incluindo a seleção de soldados, a colocação deles em diferentes trabalhos, treinamento, aspecto moral, avaliação de desempenho, desenvolvimento de equipes e projeto de equipamentos) e o intervalo entre elas, foi também de grande valia para o desenvolvimento dessa área de aplicação da psicologia. Bergamini (2006) diz que o Psicólogo organizacional é um profissional que exerce atividades no campo da psicologia aplicada ao trabalhador, como recrutamento, seleção pessoal, treinamento, diagnóstico pessoal, avaliação de desempenho, desenvolvimento organizacional, aconselhamento psicológico, supervisão de estágios, consultoria, etc. O psicólogo organizacional não pode ser apenas um