psicologia organizacional
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A psicologia das Organizações e do Trabalho desenvolveu-se a partir do fim do século XIX e início do século XX, associada à industrialização. A mesma propõe a existência de dois eixos de fenômenos que envolvem aspectos psicossociais: as organizações, como uma ferramenta social formadora de coletivos humanos; e o trabalho, enquanto atividade básica do ser humano reprodutora de sua existência e da sociedade. Neste sentido, os fenômenos organizacionais são considerados como processos psicossociais, que estruturam a vida dos indivíduos e o funcionamento das sociedades (Zanelli & Bastos, 2004). A prática denominada organizacional ou do trabalho foi tida como 2ª área de atuação (23,6% dos psicólogos trabalham nesta área, de acordo com o mais recente levantamento realizado pelo Conselho Federal de Psicologia, Bastos, 2) ,depois da área clínica. Podendo ser reconhecida como um campo de atuação interdisciplinar, visto que as organizações são sistemas sociais complexos. O orgão de recursos humanos pode ser constituído por psicólogos, administradores, pedagogos, sociólogos, engenheiros, economistas, dentre outros. No entanto, o enfoque da atuação de cada profissional, bem como o desempenho de suas atividades, é fortemente influenciado por sua área de formação. Como por exemplo, enquanto o psicólogo focaliza predominantemente os processos e relações interpessoais, o administrador enfatiza o gerenciamento dos recursos disponíveis para a sustentabilidade e desenvolvimento organizacional.
Dentro das organizações o Psicólogo atua como facilitador e conscientizador do papel dos diversos setores de uma instituição, promovendo bem estar dos funcionários, saúde física e psíquica, valorizando a subjetividade de cada indivíduo e a sua inserção no contexto da empresa (Orlandini, 2008). Considerando que o ambiente de negócios das empresas é instável e competitivo, exige-se que os profissionais envolvidos com a gestão de pessoas antecipem-se às mudanças, construindo, ao mesmo tempo,