Psicologia organizacional
Agosto / 2012
A administração científica é um modelo de administração criado pelo americano Frederick Winslow Taylor no fim do século XIX e início do século XX e que se baseia na aplicação do método científico na administração com o intuito de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos.
Para Taylor, tudo era uma questão de tornar perfeita a execução de cada tarefa. As condições para isso incluiriam desde a absoluta separação das fases de planejamento, concepção e direção das tarefas de execução até o emprego de um determinado tipo de operário, segundo suas palavras, "tão forte e tão imbecil, um homem-boi".
A hegemonia da mentalidade taylorista suscitou entre os trabalhadores uma insatisfação crescente com as condições desumanas de trabalho. Devido a esse descontentamento um grupo de pesquisadores passou a investigar numa empresa as condições ambientais que aperfeiçoassem a produtividade. A pesquisa ficou conhecida como Experiência de Hawthorne. Descobriu-se que qualquer variação ambiental aumentava a produtividade. Assim, deu-se o surgimento da Escola das Relações Humanas, que se caracterizou por enfatizar a adaptação do homem à organização e vice-versa.
Assim sendo o surgimento da Psicologia Organizacional está relacionado ao crescimento da industrialização no fim do século XIX e início do século XX, cujo objetivo principal era avaliar e selecionar empregados para indústrias e militares para o exército, a partir da primeira guerra mundial.
Segundo Zanelli (2002) o casal Frank e Lillian Gilbreth também estudaram maneiras de desempenhar tarefas eficientemente, desenvolvendo o estudo do tempo e movimento, o qual envolveu a mediação e sincronização das ações executadas pelas pessoas durante a realização das tarefas. A primeira aplicação da Psicologia Organizacional, segundo Spector (2002) ocorreu durante a primeira guerra mundial, com as forças armadas do exército dos Estados Unidos, em