Psicologia Organizacional
Desde os tempos remotos o indivíduo é visto como parte do coletivo. Um depende do outro. O indivíduo sendo uma pessoa livre, consciente do seu “status” e do seu “papel”, integra o social, buscando auto realização. Enquanto a sociedade é como um “corpo” estruturado, tendo como base a união de indivíduos que vivem, sob determinado sistema, podendo ser político, econômico e cultural em constante ascensão.
No momento em que unimos o indivíduo e o social teremos a coletividade. Diferente de seguir a maioria é necessário fazer parte do contexto: isso implica em inserção, em adição.
O homem tem a necessidade de convívio, e para isso é necessário deixar a individualidade de lado para integrar a sociedade, respeitando as diferenças sociais. Complexidade do viver coletivo
Conforme DALLARI (1985), “A sociedade humana é um conjunto de pessoas ligadas pela necessidade de se ajudarem umas às outras, a fim de que possam garantir a continuidade da vida e satisfazer seus interesses e desejos.” Isto é, precisamos trabalhar o “ser” individual para conseguirmos o coletivo.
É difícil lidar com as diferenças culturais e individuais de cada pessoa, mas devemos lembrar que nossas necessidades estão além das materiais. Precisamos de afeto, de atenção. Se ficarmos sozinhos durante muito tempo é capaz de enlouquecermos. Se fossemos seguir a linha de pensamento da teoria rogeriana que diz que nossa personalidade está sempre em formação, cabe a nós adaptarmos ao meio para garantir o equilíbrio dentro do grupo. Exemplos do cotidiano
Meu atual emprego faz com que diariamente conviva com pessoas de todos os tipos: brancos, negros, católicos, ateus, ricos, pobres, casados, solteiros, etc. Como somos uma grande equipe, quase sempre, não nos conhecemos. Nosso primeiro contato é no dia do trabalho. Precisamos instantaneamente criar empatia um pelo outro, pois ao longo de até sete dias estaremos juntos, quase que confinados, a bordo