Psicologia no trabalho
Algumas pessoas estão sempre otimistas e alegres, já outras tristes e pessimistas. Algumas estão sempre limpas e asseadas, outras nem tanto. Uma pessoa odeia o que uma outra aprecia. Nós poderíamos continuar esta lista de contrastes quase indefinidamente, tantas quantas pessoas houver no mundo. Não existem duas pessoas exatamente iguais, nem mesmo gêmeos idênticos, e tais diferenças é que constituem a personalidade. A personalidade abrange a pessoa inteira, suas atitudes, predisposições, comportamento característico, a maneira de repartir o cabelo, o tipo de namorada que tem livros que gosta, etc. A personalidade não é acidental. Ela é determinada pela hereditariedade e pelo meio ambiente, tal como a altura depende em parte da altura dos pais e ancestrais e em parte da alimentação que recebeu durante o período de crescimento. As influências familiares e culturais são responsáveis por muitas das diferenças entre famílias e raças. As experiências da infância, para atingir a satisfação das necessidades, especialmente aquelas ligadas aos pais e outros significativos, influenciam a maneira pela qual os desejos e necessidades dos adultos são satisfeitos. Contudo, crianças criadas sob mesmo teto podem diferir muito das outras. Uma criança pode desenvolver uma personalidade psicopática, egoísta e egocêntrica, outra pode tornar-se obsessiva e escrupulosa com as pessoas, enquanto uma terceira pode ser alegre e despreocupada, capaz igualmente de dar e receber afeição. Estas diferenças são devidas, provavelmente, a fatores hereditários. A personalidade pode ser dividida em temperamento e caráter. O temperamento descreve a característica de humor de uma pessoa. O caráter abrange suas qualidades, atitudes e comportamento Na prática, os psiquiatras clínicos acham mais conveniente descrever a personalidade nos seguintes termos: obsessivo, histérico, esquizóide, paranóide, ansioso, ciclotímico e