Psicologia nas organizações - O comportamento nas organizações: Dinâmica nos pequenos grupos.
OS PEQUENOS GRUPOS
Schutz, psicólogo e pesquisador dos assuntos que dizem respeito ao comportamento humano, viu acontecer, em uma experiência vivida com sua filha, uma concretização de seus pensamentos sobre o comportamento interpessoal, os quais relatam que as pessoas precisam umas das outras e que há ocasiões onde estas precisam uma das outras, mesmo que saibam como fazer as coisas sozinhas. Esse conceito tem o mérito de ser o ponto de partida todas as vezes que se reconhece que ninguém vive isolado, nem pode pretender existir no vácuo. Há em torno de nós, um universo de coisas, mas há principalmente pessoas de quem se depende mais do que se possa superficialmente avaliar. Em nenhum outro contexto, o aspecto grupal é tão fundamental como naquele no qual as pessoas convivem uma com as outras interagindo da maneira mais produtiva possível para que um trabalho seja feito e os objetivos sejam atingidos. Quando essa interação positiva é atingida, nota-se a existência daquilo que muitos autores denominam sinergia, onde o todo é mais do que a simples soma das partes, atingindo dessa forma maior eficácia do grupo como um todo. Portanto, trabalhar em grupo, de maneira produtiva e eficaz, tem sido o grande diferencial que pode levar a organização a posições de maior destaque. Em meio a um grupo eficaz, estabelece-se um ambiente de aprendizagem colaborativa, que oferece a seus membros a oportunidade de melhorarem suas competências no cargo. Dessa forma, comprova-se que os grupos possam ter importante impacto sobre a maneira como seus membros se comportam e são vitais para o entendimento do comportamento organizacional, por serem base da organização maior. Muchinsk fala em seu livro de três tipos básicos de grupos trabalhando como equipes:
“Equipes de solução de problemas: requerem que cada um dos seus membros acredite que as interações entre eles serão confiáveis e incorporem um alto