CUNHA, Maria Isabel da. Conta-me agora! As narrativas como alternativas pedagógicas na pesquisa e no ensino.
Citações (CUNHA, 1997, s/p. ) Palavras-chave compreensão/ apreciação crítica
“O fato da pessoa destacar situações, suprimir episódios, reforçar influências, negar etapas, lembrar e esquecer, tem muitos significados e estas aparentes contradições podem ser exploradas com fins pedagógicos.
”(CUNHA, 1997, s/p.)
“O que vamos descobrindo, porém, ao longo do processo, é que as narrativas não são meras descrições da realidade, elas são, especialmente, produtoras de conhecimentos que, ao mesmo tempo que se fazem veículos, constroem os condutores.”
(CUNHA, 1997, s/p.)
“Ao mesmo tempo que o sujeito organiza suas ideias para o relato – quer escrito, quer oral – ele reconstrói sua experiência de forma reflexiva e, portanto, acaba fazendo uma autoanalise que lhe cria novas bases de compreensão de sua própria prática.”
(CUNHA, 1997, s/p.) Narrativas;
Sujeito;
Compreensão;
Construção;
Conhecimento. Segundo Cunha (1997), educadores podem usar os relatos, o falar sobre, o relembrar, as narrativas do sujeito em si, para ter base de como trabalhar com ele, usar como instrumento, como possibilidade de entender como aquele determinado sujeito age, para tentar ter melhores resultados no processo de ensino/aprendizagem.
Segundo Cunha (1997), fazendo-se ouvir suas próprias narrativas, o sujeito vai construindo o conhecimento de si mesmo, de suas atitudes e ações, revendo o que fez em sua trajetória que deu certo e o que não deu, onde obteve sucesso e onde fracassou, mesmo que não relate seus fracassos, pois ao narrar ele relembra em sua memória os acontecimentos.
Conclusão crítica: Em minha compreensão do texto de Cunha (1997), vejo que as narrativas são uma forma de fazer com que o sujeito reveja sua trajetória, suas atitudes, fazendo sempre uma análise para saber onde ou como pode melhorar em suas ações e construindo um autoconhecimento, mesmo que,