DAS NARRATIVAS ORAIS PRODU O DO CONHECIMENTO CR TICO
“O sentido do que somos depende das histórias que contamos e das que contamos a nós mesmos [...], em particular das construções narrativas nas quais cada um de nós é, ao mesmo tempo, o autor, o narrador e o personagem principal”. (Larrosa, Jorge, 1994, p.48).
INTRODUÇÃO
Ao longo dos anos, a cultura vem sendo transmitida de geração em geração, a diversidade cultural é muito rica e cada grupo social, de cada região, cultiva seus hábitos, costumes, tradições e continuam a contar histórias que aconteceram no passado e que enriquecem o conhecimento popular. As narrativas orais, histórias contadas pelo povo, consistem em resgatar as histórias familiares através das vozes que engrandecem a nossa cultura.
Contar histórias não é apenas um fato cotidiano ou uma forma de passar o tempo, nas histórias narradas busca-se repassar ensinamentos e lições de vida. Os fatos narrados são baseados em relatos de acontecimentos vividos ou contados pelos nossos antepassados, desses fatos surgiram às lendas que hoje são conhecidas por toda a sociedade, lendas essas que incorporam o nosso folclore e mechem com o imaginário da população.
O folclore brasileiro, repleto de lendas e histórias, é modificado ao longo dos anos e tomam novas formas, característica específica que identificam o contador de histórias, os fatos se materializam e ganham vida e forma, passam a fazer parte do dia a dia, na leitura de um livro, em um programa de televisão ou assistindo um filme. Fatos narrados que não podem ser comprovados, mas que procuram ser preservados, a fim de manter a tradição dos povos antigos.
DAS NARRATIVAS ORAIS À PRODUÇÃO DO CONHEIMENTO CRÍTICO
A sociedade ao longo dos anos vem vivendo e contanto histórias que mechem com o imaginário do ouvinte, cada grupo social, apresentam seus costumes, tradições e crenças, que fazem com que nossa cultura tenha uma vasta diversidade. No universo