Psicologia na Segurança do Trabalho

Psicologia na Segurança do Trabalho

O objetivo da Psicologia na Segurança do trabalho é desenvolver e aplicar ferramentas que atuem na conscientização do empregador e do trabalhador para o uso de proteção coletiva e individual que garantam a integridade física do trabalhador, dando ênfase nos aspectos psicológicos causais dos acidentes cujas necessidades não são excludentes, ou seja, convivemos com todas elas, simultaneamente em diferentes graus. O conflito ocorre principalmente, entre atender as metas da produção e às metas de segurança.
O motivo motivacional passa a existir a partir de trabalhar com segurança e correr o risco de contrariar o chefe e o usuário por perda de tempo; Trabalhar rápido e correr o risco de correr o risco de um acidente; “SE CORRER O BICHO PEGA, SE FICAR O BICHO COME”.
O trabalhador geralmente escolhe a situação que evite a perda do emprego : Racionaliza dizendo: “não é tão perigoso”; “Sei como fazer”; “Sou macaco velho”; “Tenho o corpo fechado”.
Temos que levar em consideração a hierarquia e a segurança, sendo que a hierarquia supõe um sistema de poder; poder é força, capacidade de influenciar comportamentos e resultados; é o canal de veiculação de valores da organização.
A segurança precisa se preocupar com a relação chefe-subordinado, o exercício da autoridade e a influência na prevenção de acidentes.
O “valor” que damos à segurança, não em discursos, mas na prática, sinaliza aos subordinados o que queremos de resultados em prevenção.
A hierarquia é sempre percebida como fonte de recompensas e punições; a psicologia mostra que a punição não leva à extinção do comportamento negativo e sim a outro comportamento : o de evitar a punição; portanto a punição deve ser a exceção e não a regra.
Os erros e atos inseguros devem ser alvos de orientações e esclarecimentos: “O chefe é um educador, não adianta identificar a culpa e sim trabalhar sobre a conduta”.
Ter a sensibilidade de reconhecer como o homem possa vir a se comportar em