Psicologia institucional
Entende-se por instituição uma norma que rege o grupo dentro de uma organização, aquilo que foi convencionado. Caracteriza-se pelo âmbito as instituições e por seus modelos conceituais; dentro de suas estratégias inclui-se, como parte fundamental, o enquadramento da tarefa e a administração dos recursos, a psicologia institucional não é um ramo da psicologia aplicada, mas sim um campo da psicologia, que pode significar em si mesmo um avanço extraordinário tanto na investigação como no desenvolvimento da psicologia como profissão.
O termo Psicologia Institucional foi criado por Bleger e segundo ele, este ramo da Psicologia deve recorrer ao que já foi acumulado pela Psicologia: teoria, método, técnicas. Especificamente irá utilizar as contribuições da Psicologia Social e da Psicanálise.
Por Psicologia Institucional entende se um campo que abarca um conjunto de organismos de existência física e concreta que têm um certo grau de permanência em algum campo ou setor específico da atividade ou vida humana, para estudar neles todos os fenômenos humanos que se dão em relação com a estrutura , a dinâmica, funções e objetivos da Instituição. Não se pode ser psicólogo se não é, do mesmo tempo, um investigador dos fenômenos que se quer modificar e não se pode ser investigador não analisar os problemas da própria prática e da realidade social que se esta vivendo em um dado momento, ainda que transitoriamente e por razões mitológicas da investigação, isolem-se momentos do processo total informação sobre a própria instituição.
A sociedade como um todo, na sua forma objetiva apresenta em sua estrutura uma alienação fundamental onde o que é produzido socialmente (bens de consumo, cultura) é distribuído de forma desigual entre seus membros. Este modelo de organização foi se estruturando num processo histórico, possuindo um padrão de valores e funções sociais bem definido. Esta estrutura, apesar de inadequada e insatisfatória por força da própria