Psicologia Institucional e Educação
Tema: Psicologia educacional e institucional.
Problema: Dentro da instituição escolar temos infinitos campos de forças buscando sua perpetuação a todos os momentos. Diante disto como um psicólogo pouco inserido nas multiplicidades que afetam o jovem estudante pode agir nas instituições, produzindo crises, movimentos instituintes e uma clínica ampliada?
Revisão de Literatura:
Analisando historicamente a sociedade capitalista na qual estamos inseridos e relacionando com o sistema educacional podemos pensar a quem serve a educação e o que ela produz. Temos o mercado capitalista estimulando a competição e aumentando as desigualdades, sendo que há sempre um grande estímulo à produtividade e assim ao lucro. A fim de evitar os questionamentos e continuar aumentando a produtividade em favor dos opressores implementa-se a meritocracia como reforço positivo. Desta forma há um incentivo à produtividade alienante e uma elevação do nível de competitividade na sociedade.
Paulo Freire em “A pedagogia do Oprimido” diz que existe hoje uma concepção bancária de educação na qual a informação é simplesmente depositada pelos educadores nos educandos. Esta concepção tem por objetivo a manutenção da condição de dominado dos indivíduos da sociedade, sendo que desde dentro da sala de aula as discussões e reflexões acerca de qualquer assunto são vetadas, cabendo aos educandos receber as informações e encarar de forma passiva a sociedade, já que qualquer crítica e questionamento seriam insuportáveis para os dominadores.
Segundo Paulo Freire (2002) “falar da realidade como algo parado, estático, compartimentado e bem-comportado, quando não falar ou dissertar sobre algo completamente alheio a experiência existencial do educandos vem sendo, realmente, a suprema inquietação da educação. A sua irrefreada ânsia. Nela, o educador