Psicologia Hospitalar: formação do psicologo hospitalar
Oportunidade para que mostre o que significa o percurso da vida: viver, adoecer, morrer. O psicólogo hospitalar tem em mente o aspecto humano, permitindo que o paciente tenha uma expressão livre de seus sentimentos, medos, desejos e que tenha, acima de tudo, o controle de sua vida e, portanto, podendo participar de tudo o que lhe acontece, sem minimizar os dados acerca da situação do paciente. O psicólogo hospitalar deve tratar a dor do paciente como se fosse única, proporcionando uma elaboração do processo do adoecimento e colocando-se à disposição do paciente e seus familiares.
A FORMAÇÃO DO PSICÓLOGO HOSPITALAR A Psicologia Hospitalar pode ser considerada uma área recente da psicologia. Seu surgimento no Brasil aconteceu em 1954, com o início da implantação dos primeiros serviços de psicologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, por Matilde Neder. Em 1974, Bellkis Wilma romano implantou o serviço de psicologia no Instituto do coração, também em São Paulo. Romano é doutora em Psicologia Clínica e responsável pela organização e autoria de importantes publicações da psicologia na área hospitalar. A inserção da psicologia no contexto hospitalar se deu desde os primórdios da psicologia, mas só foi estabelecida como uma distinta área de atuação, com teoria e técnicas específicas, no momento em que o Conselho Federal de Psicologia (CFP) instituiu a Psicologia Hospitalar formalmente como uma especialidade, através da