Psicologia Hospitalar
Curso de Psicologia
Psicologia Hospitalar
Setembro/2014 –Brasília/DF
A Psicologia Hospitalar se apresenta como uma nova área de atuação, embora seja necessário reconhecer que os recursos teórico-metodológicos que são utilizados nesse contexto não diferem tecnicamente dos que aparecem em contextos diferentes. A prática dos psicólogos hospitalares reafirmaria o caráter generalista da formação em Psicologia. A Resolução nº. 14/2000, do Conselho Federal de Psicologia (CFP), define a Psicologia Hospitalar como uma especialidade, o que justificaria a constituição do espaço hospitalar como uma nova área de atuação para os psicólogos brasileiros (Carvalho, 2013).
Yamamoto, Trindade e Oliveira (2002, citado por Carvalho, 2013) “descartam a denominação Psicologia Hospitalar por duas razões: a primeira, a inadequação do uso de um local de trabalho para designar uma área de atuação, e a segunda é que a identificação por local tende a fragmentar o campo profissional da Psicologia, tornando muito difícil a construção de uma identidade de profissional de saúde para o psicólogo que atua no contexto hospitalar”
Castro e Bornholdt (2004) preferem incluir a Psicologia Hospitalar na área ampla da Psicologia da Saúde, que utilizaria conhecimentos das ciências biomédicas, da Psicologia Clínica e da Psicologia Comunitária para intervir em diversos contextos sanitários, incluindo o hospital. É interessante refletir sobre a especificidade da Psicologia Hospitalar no Brasil, tendo como parâmetro a realidade internacional. Em contraste com os modelos dos Estados Unidos e da Espanha, nos quais o marco conceitual da Psicologia da Saúde serve de base para o trabalho do psicólogo no contexto hospitalar, a Psicologia brasileira transformou um local de trabalho em uma área de atuação.
Castro e Bornholdt (2004) concordam com Yamamoto e Cunha (1998, citado por Carvalho, 2013) e com Yamamoto, Trindade e Oliveira (2002,citado por