Empresa Familiar

1 INTRODUÇÃO Segundo Barros e Goldenstein (1996) “A estrutura básica do capitalismo brasileiro, o tripé composto pela empresa estatal, estrangeira e nacional familiar esta com os dias contados”. Já a visão de Donatti (1999) revela que se forem feitos estudos a fim de entender e analisar as empresas que tenham como base esse aspecto familiar pode-se criar uma nova maneira delas prosperarem, e fazer com que elas passem por mais gerações. Vale lembrar que nos primórdios todas as empresas eram familiares, vemos sua forma mais comum na propriedade rural. Isso começa a mudar quando surge o câmbio de produtos, posteriormente, o comércio. Devemos destacar que a empresa familiar sofreu várias mudanças significativas de acordo com o contexto histórico, tais como: a inserção da mulher no mercado de trabalho e a desvalorização da família como base de tudo.
A empresa familiar dificilmente consegue manter a família inteira, pois a globalização e as exigências do mercado, fazem com que estas empresas precisem de pessoas com grau de conhecimento maior, portanto apenas a ligação familiar não é suficiente para suprir a necessidade destas empresas modernas. No entanto alguns membros da família tem o grau de conhecimento suficiente, mas a ligação familiar faz com que a empresa não “acredite” em sua capacidade justamente por causa do vínculo familiar.
Existem numerosos estudos sobre empresas familiares, que servem de grande valia para diagnósticos. Segundo Lodi (ano?), o conceito só cabe a partir da segunda geração do fundador. Uma família e uma empresa tem padrão de comportamento diferentes. Miller e Rice (ano?) afirmam: “A força propulsora da indústria e do comércio numa economia capitalista é a competição, Em Contraste, a força propulsora de uma família é sua unidade - uma unidade baseada na repressão ou negação do conflito interno”. Em algumas situações estas tentativas de adaptação prejudicam ambas, família e empresa. Fazendo uma análise