Empresa Familiar
Quando falamos em Empresa Familiar a primeira ideia que surge é um grupo bem estruturado onde todos vivem em completa união e harmonia, porém, normalmente não é o que ocorre, pois muitos são os problemas que surgem dentro dessas organizações que estão espalhadas pelo mundo inteiro principalmente em nosso país onde esse número é extremamente significativo.
Indicadores do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (2008) apontam que 90% das empresas em funcionamento no Brasil são familiares e a cada 100 empresas familiares brasileiras, 30% chegam à segunda geração e apenas 5% à terceira geração, com base nesses dados percebemos de inicio que são muitos os problemas enfrentados.
Hoje em dia existem poucos estudos relacionados a esse tema em nosso país, ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos onde grande parte da população tem o mínimo de conhecimento neste aspecto fato que nos faz refletir a conquista da hegemonia inglesa no cenário global.
Justificativa
É lamentável quando uma empresa chega à falência e os trabalhadores precisam ser dispensados, quando isso ocorre não é apenas o trabalhador que é afetado e sim toda a sua família, principalmente os filhos que dependem diretamente do salário do pai para se manterem. Infelizmente, muitas vezes as pessoas estando sem meios para se sustentarem acabam apelando para criminalidade, ou seja, nenhum pai gosta de ver seu filho com fome e sem o mínimo de conforto. Sabendo que este e outros problemas podem ser evitados, procuramos neste estudo apresentar as deficiências encontradas nas empresas familiares, focando no processo de sucessão. De acordo com Oliveira (1993), encaminhar cedo e de forma segura a sucessão está longe de ser hábito rotineiro nas pequenas, médias e nas grandes empresas familiares, principalmente na primeira geração, visto que apenas metade das empresas criadas no Brasil passa para a segunda geração e destas apenas 5% vão para a terceira geração. A empresa que de