psicologia filosofia
A psicologia filosófica debruça-se sobre os aspectos mais controversos da psicologia, a mente e a consciência, os quais têm ramificações profundas nas áreas da metafísica e do conhecimento. Os principais tópicos desta disciplina híbrida (entre a filosofia e a psicologia) são os critérios de mentalidade, a relação entre mente e consciência, a existência, o inconsciente e o subconsciente, a estrutura da mente, a origem do espírito, a natureza do eu, a relação corpo/espírito, a liberdade da vontade, a metodologia psicológica e a relação entre o espírito e a cognição.
Uma breve relação entre Filosofia e Psicologia
Jackson de Sousa Braga Existe uma forte relação entre a Filosofia e a Psicologia, podendo-se afirmar que são as ciências humanas mais próximas[1]. Os primeiros estudos sobre o psiquismo e a alma foram realizados pela Filosofia Grega, a qual observava atentamente as atividades humanas e a manifestação da alma[2]. Sendo assim, pretende-se aqui fazer uma breve análise da relação de proximidade entre a Filosofia e Psicologia, salientando: a grande afinidade que existe entre o pensamento filosófico e a Psicologia; o aprofundamento da antropologia filosófica, principalmente do psiquismo, dimensão constitutiva do ser humano; e, por fim, o autoconhecimento, que propiciará um encontro da verdade e bem que habita no interior humano.
A própria etimologia da palavra Psicologia pode ressaltar o desejo que tanto a Filosofia quanto a Psicologia tem, a saber: conhecer “O que é homem” [3]. O termo ψυχή (psyché) significa pessoa, alma humana, sentimento, caráter[4] e λόγος (lógos) significa matéria de estudo e conversação, relato, notícia[5]. Sendo assim, a Psicologia busca estudar a pessoa humana, principalmente sua dimensão interior. Do mesmo modo que o pensamento filosófico: “No campo filosófico, a interrogação sobre o homem torna-se o tema dominante na época da sofística antiga (séc. V a. C.) e, a partir de então, acompanha todo o