Psicologia escolar educacional
Graduação: Psicologia
Psicologia escolar/
Educacional
Docente: Eliza Rodrigues
Disciplina: Psicologia e profissão
Alunos (as): Amanda de Castro; Débora Pacífico; Lidiane Santos e Quelem Novaes.
Rio de janeiro, 04 de Junho de 2012. 1. Introdução
Até meados do século XIX, aproximadamente as relações entre a psicologia e a educação estiveram medidas pela filosofia. O interesse pela educação, suas condições e seus problemas, foi sempre uma constante entre filósofos, políticos, educadores e psicólogos.
Durante as três primeiras décadas do século XX a psicologia aplicada à educação teve enorme desenvolvimento. Na década de 50, o panorama muda. Começa-se a duvidar da aplicabilidade educativa das grandes teorias da aprendizagem, elaboradas durante a 1ª metade do século XX, já na década de 70, assume o seu caráter multidisciplinar, que conserva até hoje.
A história da Psicologia Escolar e Educacional no Brasil pode ser identificada desde os tempos coloniais, quando preocupações com a educação e a pedagogia traziam em seu bojo elaborações sobre o fenômeno psicológico. Massimi (1986; 1990), ao estudar obras produzidas no período colonial, no âmbito da filosofia, moral, educação e medicina, entre outras, identifica temas como: aprendizagem, desenvolvimento, função da família, motivação, entre outros. À partir da década de 1930, caracteriza-se pela consolidação da psicologia no Brasil e tem como base a estreita relação estabelecida entre essa área e a educação. Os campos de atuação da psicologia que se desenvolveram a partir dessa época, tornando-se campos tradicionais da profissão, como a atuação clínica e a intervenção sobre a organização do trabalho, tiveram suas raízes na educação, respectivamente pela criação dos Serviços de Orientação Infantil nas Diretorias de Educação do Rio de Janeiro e de São Paulo e da Clínica do Instituto Sedes Sapientiae, com a finalidade de atender crianças com dificuldades escolares, e pela