Psicologia dos juizes
A importância da Psicologia na vida dos juízes.
Vejamos a ligação entre juízes e psicólogos nas quatro fases da vida do juiz (o concurso de ingresso, o período de freqüência à Escola Judicial, o estágio probatório e a vida profissional do juiz vitaliciado):
Primeira Fase:
A forma mais usual de ingresso na magistratura no Brasil é através de concurso público de provas e títulos, oportunidade em que os candidatos participam de provas escritas e orais de Direito e apresentam títulos relacionados a essa área, submetendo-se também a um exame psicotécnico e a uma entrevista. (A banca examinadora é quem avalia os candidatos e, quanto ao exame psicotécnico, apesar de realizado por uma comissão de psicólogos, seu parecer é adotado ou não pela banca examinadora segundo seu livre convencimento.)
O exame psicotécnico deveria ser erigido à categoria de prova eliminatória, como acontece, por exemplo, no Rio Grande do Sul, pois é através dele que se avalia a vocação dos candidatos, não sendo concebível que alguém ingresse na carreira sem vocação comprovada.
Sendo uma profissão onde as exigências são especiais, somente aqueles que se adéqüem ao tipo psicológico do juiz poderão bem exercê-la.
Não ter vocação para essa profissão não significa demérito, podendo-se ser bem sucedido em outros setores da área jurídica.
A vocação somente é detectada por profissionais de Psicologia, enquanto que a entrevista (realizada pela banca examinadora) (idealizada por Marc Ancel, magistrado e jurista francês), apesar de importante, não tem a mesma segurança, evidentemente.
Segunda Fase:
Nas Escolas Judiciais algumas informações de Psicologia costumam ser dadas aos novos juízes, mas, infelizmente ainda sem grande ênfase, enquanto que o ideal é que fosse um item importante do curso, inclusive com verificação de aproveitamento ao final.
Terceira Fase:
Durante os dois anos do estágio probatório