DIREITO, ÉTICA E MORAL E PSICOLOGIA DOS JUÍZES E DOS JURADOS.
Importante antes de relacionar Ética, Moral e Direito, distinguir, diferenciar estas áreas de conhecimento. Para que mais adiante seja possível relacionando-as com o texto de Fernando de Jesus – Psicologia Aplicada à Justiça em seus itens Psicologia dos Juízes e Psicologia dos Jurados. As normas éticas, não envolvem apenas um juízo de valor sobre os comportamentos humanos, mas culminam na escolha de uma diretriz considerada obrigatória numa coletividade. Difere-se porém da Moral e do direito, pois esta, não estabelece regras. É a reflexão entre a ação humana (bem ou mau) que a caracteriza. Sendo a moral, incoercível, são regras assumidas pelas pessoas de maneira espontânea. A Moral independe das fronteiras geográficas e garante uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este mesmo referencial moral comum. Se diferenciando do que se pode dizer Direito, propriamente dito, que tem em seu conceito, imposto a coercibilidade, expressão técnica que serve para mostrar a plena compatibilidade que existe entre o Direito e a força. O Direito busca estabelecer o regramento de uma sociedade delimitada pelas fronteiras do Estado. Após esta superficial distinção entre estas áreas de conhecimento, podemos, mais facilmente, correlacioná-las com a Psicóloga dos Juízes e dos Jurados. Quais seriam os processos psicológicos e os mecanismos envolvidos na tomada de decisão dos jurados? Seriam eles fundados na moral, na ética ou no direito? A ciência nos ensina que o conhecimento leigo - jurado - está contaminado de distorções cognitivas e emocionais, pois não possui treinamento para comprovar suas hipóteses oi testar suas teorias, enquanto o científico detém procedimentos e métodos de investigação científica que garantem a confirmação de suas hipóteses e a verificação de suas (Seoane, 1986). Em uma análise, fundamentando nas informações supramencionadas, podemos concluir que ao escolher