Psicologia dos Juízes

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No dia 09 de abril de 2014, na Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas – Facisa, foi ministrado um seminário em sala de aula, cujo tema tratava-se da Psicologia dos Juízes e dos Jurados com base no livro “Psicologia aplicada à Justiça” de Fernando de Jesus Ph. D., 3ª edição, ano 2010.
Acerca do Jurídico e por meio do posicionamento psicológico, trata-se dos juízes e dos jurados, sendo dois atos de conceitos distintos.
A Psicologia dos Juízes divide-se em dois segmentos: sistema inquisitorial e sistema de confrontação. No sistema Inquisitorial que também é chamado de modelo dos Juízes, não existe a presença de jurado, também não é necessária a vista oral ou confrontação entre pessoas jurídicas. Já o sistema de confrontação é conhecido como Sistema de contrários, ou procedimento de Juízes populares, existindo geralmente a presença de jurado. São apresentadas as versões dos fatos através do advogado de defesa e do promotor de justiça. Com a aparição de tribunais de jurados, o poder judicial ficou mais democratizado, diminuindo o poder do Juiz que é o conhecedor das leis que age pela ciência. Com os jurados que são leigos, acontece totalmente o inverso, pois agem por emoções já que não possuem conhecimento cientifico.
As sentenças judiciais são decisões complexas realizadas sob uma grande ambiguidade e com repercussões dramáticas para varias pessoas. Elas pode ser dividias em três dimensões distintas: 1- Social; 2- Individual; 3- Dimensão Institucional. Os acusados são analisados e caracterizados por algumas variáveis que provocam associação relativa com a gravidade da sentença, como: sexo, raça, idade, educação, estado civil, as oportunidades de emprego, as relações sociais, o poder econômico, a maturidade ou a motivação para o cometimento do delito e outros mais.
Os antecedentes sociais e políticos e as expectativas de papéis, influenciam as decisões dos juízes.

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