psicologia do Transito
Conduzir veículos em alta velocidade e uma infração punível pela lei, um comportamento que gera riscos, aumentando a probabilidade de ocorrer um acidente. A maior parte das pesquisas e estudos é realizada por medidas de autoresposta, mesmo sendo criticada existe uma clara evidencia entre velocidade percebida e velocidade real. (Corbett, 2001; Haglund & Aberg, 2000; Walston & Bathurst, 1998; Greaves & Ellison, 2011, citado por Dimas, Freitas, Pereira (2012).
Os modelos utilizados para analisar a personalidade, são os cincos fatores: neuroticismo, extroversão, amabilidade, conscienciosidade e abertura à experiência. ((McCrae & Costa, 1995, citado por Dimas, Freitas, Pereira (2012). Estudos indicam que as emoções tem uma forte relação significativa para os comportamentos que gera risco pela velocidade. A procura por sensações e um traço que se correlaciona a esse tipo de comportamento. (e.g., Arnett, 1996; Jonah et al., 2001; Zuckerman & Neeb, 1980, citado por Dimas, Freitas, Pereira (2012). Outro fator encontrado foi a raiva expressa na hora da condução, essa variável e medida pela Driving Anger Scale (DAS; Deffenbacher et al., 1994, citado por Dimas, Freitas, Pereira (2012) e com a experiência no transito parece diminuir. A raiva pode interferir na atenção, perceção, processamento de informação e desempenho motor. (Iversen & Rundmo, 2002, citado por Dimas, Freitas, Pereira (2012).
Para esses autores a raiva e um fator significativo para o comportamento de velocidade em veículos, porem deve ser mais estudada analisada, não só este como as outras vaiaríeis que indicam esse comportamento negativo no transito.
Referências: Dimas, M, D, Freitas, E, Pereira, P (2012). Excesso de velocidade: perfil psicológico dos infratores. C-TAC - Comunicações a Conferências Nacionais: 50-63.