Psicologia do Transito
1. Introdução
O Trânsito vem passando por extensas modificações ao longo dos anos. Muitas delas marcadas pela regulamentação, aumento considerável da frota de veículos circulantes, condições inadequadas das vias, sinalizações deficientes, desrespeito as normas de circulação dentre outras.
O aumento do contingente populacional nas cidades e a facilidade para a aquisição de veículos automotores são alguns dos fatores que geram a aglomeração de veículos no sistema urbano.
Um fator de grande relevância é o crescente número de acidentes e o impacto gerado no âmbito pessoal, social, econômico entre outros, ressaltando a necessidade de compreensão das variáveis envolvidas. Dentre estas, os comportamentos humanos que colocam em risco os usuários do sistema trânsito, objeto de estudo deste trabalho.
2. Psicologia do Trânsito
A Psicologia do Trânsito surgiu em consequência de numerosas pesquisas em dezenas de institutos, laboratórios e centros de pesquisa nas últimas duas décadas. Podemos definí-la como estudo científico do comportamento dos participantes do trânsito, entendendo-se por trânsito o conjuto de deslocamentos dentro de um sistema regulamentado.
Este tipo de Psicologia estuda o comportamento dos pedestres - de todas as idades -, do motorista amador e profissional, do motoqueiro, do ciclista, dos passageiros e do motorista coletivo, e num sentido mais largo ainda, de todos os participantes do tráfego aéreo, marítimo, fluvial e ferroviário. De modo geral, no entanto, a Psicologia do Trânsito se restringe ao comportamento dos usuários das rodovias e das redes viárias humanas.
3. Tomada e processamento dos estímulos
Tanto o motorista, como o pedestre, devem estar atentos ou vigilantes captando estímulos que podem ser importantes para seu comportamento no trânsito.
Esta capacidade chama-se vigilância ou atenção difusa e permite um estado de alerta.
Uma vês encontrado tais indícios, o motorista ou o pedestre deve colocá-los em foco,