Psicologia do Esporte
Introdução
O presente trabalho trata da Psicologia do Esporte, campo de atuação emergente no Brasil, visando clarear como o profissional obtém seu valor, prestígio e aceitação social mediante sua conduta, explorando desde a formação histórica do campo até os pilares de sustentação da atuação.
O profissional, tendo como objeto de estudo os processos psicológicos que influenciam a performance nos esportes, atividades físicas e exercícios, vale-se dos conhecimentos de outras ramificações da psicologia, tais como Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia Escolar, Psicologia Social e Distúrbios do Desenvolvimento; esperamos implicitamente expor como estas ferramentas, à disposição do profissional, são utilizadas.
Histórico da Psicologia do Esporte
No Brasil a Psicologia do Esporte tem sido considerada uma área emergente de atuação. Em um contexto histórico, nota-se que seu surgimento é semelhante ao desenvolvimento da Psicologia Geral, devido a sua base filosófica. Já que a Grécia Antiga é tida como o berço da Psicologia Esportiva, pois ali alguns filósofos, como Aristóteles e Platão, especularam sobre a função perceptual e motora do movimento por meio dos conceitos de corpo e alma.
No início do século XX surgiram as primeiras discussões sobre a influência do aspecto psicológico no desempenho de atletas no contexto esportivo, mas como a Psicologia ainda não estava consolidada como uma ciência, as publicações eram escritas por educadores, atletas e jornalistas, que não apresentavam suporte científico suficiente para explicar os aspectos desta área. Porém nesse período o sucesso de um atleta era atribuído ao seu controle emocional, evidenciando que o segredo do sucesso de um atleta não está no comprimento dos membros, na profundidade do pulmão ou no desenvolvimento muscular, mas sim, no controle nervoso (emocional) sobre o corpo (Lee, 1901).
Coleman Griffith foi considerado o Pai da Psicologia do Esporte, pelo fato de ter