Psicologia do Cotidiano

Psicologia do cotidiano
Daniel Crisci , RA :B34DCD-9
Observação ,mais de uma hora

Meu filho mais velho é veterinário ,e trabalha no hospital veterinário em São Bernardo do Campo ,ele trabalha no horário noturno, entra as 22 hrs e sai as 7 hrs da manhã ,no sábado dia 19/04/14 , fui lhe fazer uma visita .
Chegando no hospital começamos a conversar ,no meio da conversa entrou uma senhora em prantos com um cachorro de médio porte e falou: dr meu cachorro escapou do meu quintal e saiu na rua e foi atropelado ele ta gemendo de dor,será que ele vai morrer, nesse momento me afastei um pouco e comecei minha observação sem que meu filho notasse , ele pegou o cão colocou em cima de uma mesa de aço inoxidável e fez algumas perguntas para a senhora ,se antes pedir que ela ficasse calma que tudo acabaria bem,perguntou se o cão era manso ,quantos anos tinha e se tinha algum problema de saúde, parecia que estava falando de gente,a senhora olhou pro meu lado, meu filho antecipando alguma pergunta falou é meu pai, e continuou apalpando o cão e falou ele esta com a perna traseira quebrada vou fazer uma radiografia para confirmar e ver o tamanho da lesão , a senhora pode esperar na sala de espera .
A mulher saiu , meu filho fechou a porta olhou pra mim e disse : vai precisar por pino ou amputar essa perna ,me ajuda a levar na sala de radiografia, ajudei a colocar o cão no lugar determinado e sai , meu filho tirou a radiografia, e não demorou muito veio com a própria para mostrar para a senhora , abriu a porta e chamou a senhora e lhe mostrou onde era a lesão ,colocando a radiografia contra uma luz dando pra ver nitidamente o osso quebrado ,falou para a senhora temos que fazer uma cirurgia e isso não é muito barato , a senhora me autoriza a fazê-la, a senhora falou só um minutinho vou ligar para meu marido e saiu da sala.
Nesse momento meu filho já tinha aplicado uma injeção para passar a dor do cão que se mantinha imóvel o tempo todo, a mulher entrou na sala com o celular