Psicologia da aprendizagem

Felipe, que ao contrário da estória original é de carne e osso, que adora observar os pássaros. Seus pais têm um sonho para sua vida, eles querem que o filho se torne um grande profissional. O garoto aprende da pior forma como ir para a faculdade, por ser curioso, Felipe vive questionando tudo e isso incomoda as pessoas mais velhas com quem ele convive. Os professores, muitas vezes sem respostas para suas perguntas, dizem que ele deve se concentrar na matéria que eles ensinam e não nas outras. A criança começa a tirar notas ruins na escola e vê que seus pais ficam tristes, por isso, desiste de seus sonhos e se concentra nos estudos. Felipe cresce e se torna um ótimo trabalhador, porém sem sonho algum e frustrado por causa disso. Esse livro me deu sustentação para entender como um professor deveria ser. Ele tem que ser disciplinado como os professores de Felipe e tem que ensinar para a vida, mas deve também deixá-los a aprender sozinho. Sempre deve existir um meio termo, o professor deve deixar que as crianças descubram coisas por si mesmos, mas devem reforçar a matéria. Outro ponto abordado por Rubem Alves é que a professora não impulsionou o aluno para o sonho dele. Devemos trabalhar com os mais diferentes temas, como por exemplo, em horas do conto e em noções novas para que o aluno se sinta estimulado. Se a professora de Felipe tivesse trabalhado com pássaros durante o ano, bastaria para que ele não desistisse do sonho de estudar aves e ele não teria se tornado um adulto deprimido. É difícil conseguir acertar o que cada aluno e o que a turma como um todo gosta, porém convivendo com as crianças quase que diariamente isso se torna uma tarefa fácil. A principal meta do professor não é apenas ensinar é estimular o aluno a aprender, pois quem aprende sendo forçado, esquece a matéria. Criança precisa mexer ter contato com materiais didáticos, necessita tocar e provar o que realmente já está comprovado. Isso deve acontecer, principalmente,