Psicologia como ciência
Ao estudar o universo, o homem foi dominando suas leis e aplicando-as para solucionar problemas de ordem prática. E, ao fazer isso, desenvolveu a ciência.
A psicologia como ciência humana, permite ter um conhecimento abrangente do homem, sobre o mundo que o cerca, sobre suas emoções, seus sentimentos, inquietude, angústias, questionamento aprendizagem, sobre seu desenvolvimento e com isso um conhecimento maior sobre a vida.
Mas, o que é então a ciência?
A ciência é uma atividade eminentemente reflexiva. Pois ela procura compreender, elucidar e alterar o cotidiano, a partir de um estudo sistemático.
Ao fazer-se ciência, baseia-se na realidade cotidiana e pensa-se sobre ela. Depois se afasta dela para refletir e conhecer além de suas aparências.
O cotidiano e o conhecimento científico se aproximam e se afastam: aproximam-se porque a ciência se refere ao real, afastam-se porque a ciência abstrai a realidade para compreendê-la melhor, ou seja, a ciência afasta-se da realidade, transformando-a em objeto de investigação, o que permite a construção do conhecimento sobre o real.
Portanto, por CIÊNCIA entende-se a forma rigorosa do saber humano, isto é, o conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade (objeto de estudo), expresso por meio de uma linguagem precisa, rigorosa e metodicamente ordenada.
O que quer dizer que esses conhecimentos devem ser obtidos de maneira programada, sistemática e controlada, para que se permita a verificação de sua validade.
Para ser ciência é necessário:
- Ter objeto específico
- Linguagem rigorosa
- Método científico e técnicas específicas
- Processo cumulativo de conhecimentos e
- Objetividade.
Assim, o homem desenvolveu a ciência e continua a desenvolver-se e a se colocar novas necessidades na medida em que vai forjando novos meios de sobrevivência. E chega a um ponto em que ele, além de conhecer a natureza, precisa, também, dominá-la, transformá-la segundo suas necessidades.