O objetivo do presente texto, é apresentar resumidamente uma visão panorâmica e crítica da psicologia contemporânea. Só a partir da segunda metade do século XIX surgiram homens que pretendiam reservar os estudos psicológicos um território pronto, cujo êxito se fez notar pelos discípulos e espaços conquistados, nas instituições de ensino universitário e de pesquisa. É claro que o processo de criar uma nova ciência é muito complexo: é preciso mostrar que ela tem um objeto próprio e método adequado, ao estudo desse objeto. O filósofo Auguste Comte, no seu sistema de ciência não cabe uma “psicologia” entre as ciências biológicas e sociais. O principal empecilho para a psicologia seria seu objeto: a “psique”, entendida como “mente” não se apresenta como um objeto observável não se enquadrando por isso nas exigências do positivismo ainda hoje após mais de cem anos de esforços para se criar uma psicologia científica, os estudos psicológicos mantém relações estreitas com muitas ciências biológicas e sociais, por exemplo um psicólogo experimentalista que trabalha em laboratórios com animais, tais como o rato e o pombo, entende-se com um biólogo do que com um psicólogo social que estuda o homem. A situação da psicologia científica, portanto é curiosa por um lado reivindica um lugar a parte entre a ciência. Por outro lado, não conseguiu se desenvolver sem estabelecer cada vez mais estreitas com a ciência biológica e com as da sociedade, e independente da conclusão a que cheguemos é importante tentar compreender as origens e as implicações da existência dessa disciplina por mais caótica que ela seja ou nos pareça. Para que exista um interesse em conhecer cientificamente, o “psicólogo” são necessárias duas condições: a) Uma experiência muito clara da subjetividade privatizada; b) A experiência da crise dessa subjetividade, ter uma experiência da subjetividade privatizada bem nítida é para nós muito fácil e natural todos sentem que parte de suas experiências é íntima que mais