Psicologia atps
GONÇALVES FILHO, J. M. Humilhação social – um problema político em psicologia. Psicol. USP [online]. Vol. 9, nº 2 [citado 4 jun. 2006], 1998, p. 11-67.
O referido texto aborda de forma prática (entrevista), a um operário na cidade de São Paulo, as formas concretas com que os agentes sociais sofrem preconceitos sociais, as formas com que acontecem e como atingem os oprimidos.
O tema em questão é a psicologia social que para ser defina como tal deve inferir dois aspectos importantes, primeiro a que experiências estão sendo submetidos os oprimidos socialmente e quais as consequências desse processo. A graduanda em seu trabalho entrevistou um trabalhar do que fez alguns relatos sobre suas vivencias profissionais e pessoais. O entrevistado Jorge, de 39 anos, duas filhas relatou primeiramente como chegou a cidade e em seguida fez um resumo de sua carreira e suas “promoções” conquistadas pelo seu empenho. Dentre os seus primeiros relatos é importante ressaltar a sua interpretação quanto ao empregador, que mesmo sendo ele um funcionário de conduta exemplar, sabe que é como qualquer um que em momento de doença, seria descartado como qualquer outro. A sua interpretação de participação na sociedade fica evidenciada quando fala que as pessoas olham primeiramente para as suas vestes e o pré julgam.
A Ideologia: A falta de segurança no falar dos episódios de preconceito foi ressaltada pela autora na citação de CHAUÍ, que realocou a questão da opressão dizendo que mesmo sem saber qual será a reação da sociedade ou de indivíduos quaisquer, os pobres sofrem de antemão já prevendo algum tipo de pré-julgamentos ou quaisquer tipos de preconceitos ou preconizações de julgamento indevido. A autora trás à culpa a sociedade capitalista como sendo causador das situações constrangedoras que são submetidos os oprimidos como Jorge. Em nossa opinião, esse pensamento é reducionista, pois, culpar a sociedade capitalista já há muito vem sendo comum a tudo e