Psicologia Ambiental
Na tradição psicológica sempre houve uma atenção maior à ação do ambiente sobre a pessoa do que ao contrário, porém nas ultimas décadas vemos surgir uma psicologia que socialmente é mais crítica nessa relação, que tenta sair dos preceitos estabelecidos pelo chamado “modelo-médico” e adotar e adaptar um enquadre teórico que leva em conta a ação dos indivíduos em seu mundo incluindo seus conceitos e métodos que são coerentes com noções como prevenção, participação, autonomia, transformações entre outros.
A psicologia ambiental realiza, um movimento em direção a considerar mais a ação das pessoas sobre os ambientes, assumindo assim a interdependência de pessoa-ambiente. Com isso a pessoa não mais só reage aos ambientes, mas também se ajusta e atua neles em função de planos, objetivos, intenções, preferências, expectativas entre outros. Nessa perspectiva, mesmo o ambiente natural é fruto de ambições humanas, desejos, atos e atitudes.
Estudar a ação das pessoas sobre os ambientes é uma tentativa de responder a antigas e novas ambições daqueles que procuram enfrentar a crise ambiental, dentro e fora da Psicologia. Enric Pol acreditava que o conflito campo-cidade, que contribuiu para o surgimento da Psicologia Ambiental nos anos 50, se expande agora para conflitos entre terceiro e primeiro mundos, com diferentes determinantes que se tornaram recentemente mais explícitos, conscientes e apreciáveis. Pol também acrescenta um escrito sobre Psicologia Arquitetural à Psicologia Ambiental Verde, e em setembro de 1995, o Juornal of Evironmental Psychology, publica um numero especial dedicado a “ Psicologia Verde”.
Esses dois indicadores podem ser capturados como