Psicologia ambiental
A história da psicologia ambiental baseia-se no estudo recente da inter-relação do homem com o meio onde vive. Ela vem se construindo ao longo dos anos através da interdisciplinaridade, envolvendo diversas áreas de atuação e conhecimento. Esse processo de construção se resume basicamente no estudo permanente da relação entre homem, sociedade e cultura, centralizando o sujeito como centro das suas observações.
Sofre influências principalmente da Filosofia e Sociologia, utilizando teorias de diversas áreas da psicologia, como a psicologia social que foca seus estudos nos aspectos sociais do comportamento humano englobando fatores socioculturais. A psicologia social possui duas visões originariamente opostas sobre a relação entre o mundo psíquico e o ambiente. A primeira entende que as instituições sociais são a expressão do mundo psíquico onde, as características dos indivíduos, determinam as bases de suas existências; já a segunda mostra que o comportamento do sujeito é determinado por suas condições sociais. Essas duas visões influenciaram diretamente na construção teórica da psicologia ambiental e determinaram formas de trabalho. Porém, outros autores e áreas ainda fazem referência sob a psicologia ambiental colaborando em sua sustentação e que não podem ser esquecidos como Watson do Behaviorismo, Kurt Lewin da Gestalt e teóricos da psicologia cognitivista.
Projetos embasados em discussões que envolvem conceitos de espaço pessoal, público e religioso foram modelando estudos que se configuraram na interdisciplinaridade e na intenção de bem estar da pessoa. Outra leitura teórica possível dentro dessa área é a visão da psico-histórica, com raízes fincadas na psicanálise antropológica desenvolvendo estudos comparativos entre culturas. Utilizava referências da leitura, observação e compreensão do sujeito em seu ambiente emoldurado pela história cultural.
No Brasil, a evolução da psicologia ambiental envolve pesquisas na relação