Ilha das flores
Não foi à toa que o curta “Ilha das Flores” foi inúmeras vezes premiado. Um curta de Jorge Furtado, que envolve uma poética, a qual emociona fortemente a quem assiste, tendo como uma das frases iniciais: “Deus não Existe”. Ao longo do filme há um jogo de imagens e sons a todo tempo, sendo linguagem verbal e não-verbal, como por exemplo, dinheiro, judeus, Jesus Cristo, tomates, porcos, etc. Sendo alguns deles, relacionados a símbolos, como por exemplo: dinheiro e nota, Jesus e cruz, etc. Jorge Furtado, usa em muitas partes do filme a ironia, quando por exemplo, apresenta Judeus como seres humanos, em figuras da 2ª. Guerra mundial, onde eles foram torturados, e tratados antieticamente como animais, e não como reais seres humanos. O filme é apresentado em uma sequência seca e rápida de imagens, a qual prende a atenção do expectador, mostrando o processo do alimento, até que ele vire lixo, sendo ele considerado lixo para certa parte da sociedade, e alimentação diária de adultos e crianças para outra parte. A natureza é apresentada em vários momentos do filme, desde a plantação de tomates e flores extraídas para fazer perfumes, até a água, metano, e os lixos orgânicos contidos na Ilha das Flores. De uma maneira lógica, um lugar chamado Ilha das Flores, nos dá a idéia de algo, limpo, bonito, florido, e não do lugar que nos é apresentado, contendo muito lixo, e porcos. Tais animais, sujos e mal cheirosos se alimentam do lixo jogado na Ilha das Flores, e o que é recusado pelos porcos, viram alimentos de seres