Psicologia Africana

ATIVIDADE EXTRA – UNIDADE I
1- R- Alguns intelectuais africanos como, Ignácio Martí-Baró, Wade Nobles e Akbar por exemplo, mostram-se não concordar com a visão dos psicólogos Afro-americanos quanto a representatividade da psicologia Euro-americana como uma psicologia que pode ser universalmente representativa.

Eles partem da ideia de que os brancos que estudaram o passado dos africanos acabaram distorcendo a historia negra, as praticas religiosas e os costumes eram tidos como superstição. Os cristãos olharam para os Africanos como pagãos e assim bombardearam com ideais negativas a cultura negra, obrigando-os a adotar a cultura europeia. Deste modo os verdadeiros escritores e poetas de África foram emudecidos pelo fato da Psicologia ter sido importada como uma coisa já feita do Ocidente.

Posto as criticas feitas pelos intelectuais africanos, devemos destacar outro ponto ao qual os mesmos dão uma maior ênfase, que é revelar a verdadeira cultura negra, a própria holística do africano. Como foi exposto em sala, em África existe a convicção de que tudo deve permanecer junto, trazendo esta afirmação para o cotidiano o individualismo não faz parte deste contexto. Enfatiza-se o fato de que o ser humano precisa ser considerado como sendo um todo, no entendimento africano não somos apenas racionais mas também afetuosos. Assim podemos concluir que o individuo não pode ser estudado isoladamente do seu contexto histórico, social e geográfico.

2- R- Os brancos segundo (Cardoso, 2008) recebem a colonização mental passivamente, pois os mesmos vivem uma condição de supervalorização enganosa de sua aparência na ideia imposta sobre o ser branco. Isto impede o individuo de reconhecer outras formas de ser e de viver no mundo que é igual para todos. Sem esta concepção os brancos recusam reconhecer a humanidade do outro, neste caso indígenas e afrodescendentes. Estas pessoas perderam a capacidade de reconhecer que o outro pode ser diferente mas nem por isso deixar de ser