Psicogenes
Ao começar a explicar como surge a linguagem escrita, precisa-se falar sobre como ocorre a formação da linguagem e comentar brevemente sua grande interação com o pensamento.
O pensamento é formado por imagens mentais, que são individuais e particulares de cada ser humano, elas possuem significados e interpretações, geram conceitos e finalmente juízos. Só se pode ter acesso ao pensamento de outra pessoa quando ela fala o que está pensando, ou seja, se utiliza da linguagem para expressar o seu pensamento.
Para alguns teóricos a formação da linguagem acontece a partir do meio social (forma adaptativa), para uma linguagem individual (linguagem interna, ou seja, o pensamento). A linguagem, neste caso, se torna o elemento central da cognição, através dela é que há a possibilidade da formação de pensamento. A linguagem se desenvolve a partir do meio em que o ser vive (Zona de Desenvolvimento Proximal, onde o indivíduo aprende com o outro, coisas que não pode fazer sozinho) para depois ser interiorizada (Vygostsky). Em contrapartida, para outros teóricos (Piaget), a linguem se forma a partir de um contexto individual (interior) para ser depois ser instrumento de uma interação social. Primeiro há a formação de pensamento e depois a sua expressão (uso da linguagem). É importante salientar que nestas duas teorias, o sujeito tem sempre um papel ativo na construção de aprendizado da linguagem. O sujeito procura sempre compreender e interagir com o mundo que o cerca.
A formação da linguagem escrita acontece de foma evolutiva, segundo Emília Ferreira. E as fases são divididas deste modo:
Nível Pré-silábico- O sujeito não é capaz de relacionar a língua falada com os seus símbolos (as letras). Os sons não correspondem a letras. Nesta fase o sujeito não é capaz de escrever, apenas desenhar, sendo assim, acredita que está escrevendo. Além de não saber separar as letras e números. É nesta mesma fase que aparecem os conflitos. O sujeito percebe