Psicanálise- análise de alunos

Entrevista A entrevista se deu mais como uma conversa informal do que propriamente como uma entrevista, pois a entrevistada é um pouco reservada e tímida, de início não queria falar muito, mas com o tempo foi se abrindo e mostrando sua personalidade forte.
Layza é moradora do bairro de Perus, mora com a mãe, a avó e os três irmãos, dois meninos (um deles envolvido com o crime e está preso) e uma menina, disse que seu pai não mora com eles e que pouco o vê, não quis entrar em mais detalhe Na conversa, Layza de 16 anos e cursando o 1º colegial, me contou sobre as tatuagens que possui no braço, e foi a forma que encontrei de entrar em contato com ela para que pudéssemos falar sobre outras coisas. Vi suas tatuagens, uma bem grande de uma fada no braço esquerdo e um nome no braço direito, e perguntei sobre elas, já que estavam a mostra, ela disse que as fez quando tinha 12 anos, e perguntada sobre o porque fazer as tatuagens ela disse que fez porque gostava e que achava bonito. O nome tatuado era o de sua mãe, a quem ela falava com muito carinho e admiração, mas ao mesmo tempo comentou que a mãe trabalhava muito e que quase não ficava em casa. Pelo fato das tatuagens terem sido feitas tão precocemente, pude perceber o nível de amadurecimento dessa garota, que provavelmente sofreu com a ausência dos pais na maior parte de sua infância, mas que mesmo assim mantem o orgulho de sua mãe, que foi quem a criou. Ainda sobre as tatuagens, ela disse que hoje se arrepende de ter feito, pois está tentado arrumar emprego e que está difícil, porque quando veem as tatuagens, ainda mais porque são visíveis, há muita resistência em contratá-la, e esse é um problema que ela enfrentará para o resto de sua vida, pois é caro removê-las, mas ela precisa de trabalho para ajudar em casa e sustentar sua filha. Quanto a sua filha, ela a teve no início do ano, o que a fez perder o primeiro bimestre de aula, ela ainda namora com o pai da criança, eles estudam na mesma sala e fazem os