A psicanálise para a prática pedagógica

UNIVERSIDADE ESTUDAL DO MARANHÃO – UEMA
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS – CESC
DEPERTAMENTO DE HISTORIA E GEOGRAFIA – DHG
CURSO: LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO I
ORIENTADORA: PROFª MÁRCIA SANTOS
ACADÊMICO: JOABE ROCHA DE ALMEIDA

Síntese do artigo Contributos da Psicanálise Para a Educação e Para a Relação Professor – Aluno, de Vítor Franco e Carlos Alburqueque, e dos livros postados na internet, Além do sentido e do significado: A concepção psicanalítica da criança e do brincar, de Leny Mrech, e A contribuição da Psicanálise à Educação, de Elena Shirahige, Higa e Marília, para a obtenção de nota, da disciplina de Psicologia da Educação I, Profª Márcia Santos.

A Psicanálise Para a Prática Pedagógica

A Psicanálise de Freud trouxe uma nova forma de olhar a criança e a infância. Ao longo dos últimos anos, a Psicanálise teve um papel incontornável na compreensão do funcionamento mental e, inevitavelmente, foram sendo progressivamente integrados no domínio educativo. A Psicanálise contribuiu para a Educação com uma teoria do funcionamento do aparelho psíquico e também contribuiu para a entrada, no campo da Pedagogia, de novos elementos de reflexão acerca dos processos educativos, a importância dos mecanismos da identificação no quadro da aprendizagem, e a identificação das angústias e medos presentes na relação. O estudo e compreensão do papel das pulsões, desejos, motivações e intenções das crianças e adolescentes foram contributos significativos de Freud.
De acordo com a concepção psicanalítica, a criança não se esquece do que faz porque ela tem determinados sentidos e significações, que vão além do princípio do prazer: o gozo. Freud afirma ainda que o aparelho do gozo é a linguagem e não há outro. O inconsciente é uma forma de linguagem. Quando uma criança tenta chamar a atenção do professor por situações desagradáveis, ela não esta fazendo isto só por fazer aleatoriamente, ela se encontra presa às cadeias