Psicanalise Clinica
A psicopatia é um distúrbio psicológico que mais preocupa os estudiosos, pois os psicopatas, assim como são chamados, possuem comportamentos antissociais, frieza e dificuldade em manifestar seus sentimentos, não se importam com sentimentos alheios, possuem uma busca continua por gratificação psicológica, sexual, possuem impulsos agressivos e dificuldades em superar traumas vividos na infância ou adolescência.
Os psicopatas não sentem culpa, nem tem sensibilidade, desconforto ou se incomoda em certas situações, sem sentimentos de lealdade, solidariedade e perdão, sendo assim, muitos dos crimes ondiondos, com requintes de crueldade são associados a estes indivíduos. Os psicopatas não sentem compaixão, podem sim demonstrar choro, medo, mas sempre como um artifício de suas manipulações e de suas mentes doentias. Porém, ao contrário do que muitos imaginam, é a sua minoria que se transforma em um assassino ou um serial killer, apenas 4 %. Muitos psicopatas estão em nossa sociedade, convivendo, trabalhando, namorando, casando e chefiando cargos importantes.
A origem da palavra psicopatia vem de psico, que quer dizer mente, e pathos, que quer dizer doença, ou seja, “doença da mente”. Mas neste caso, totalmente diferente do que chamamos hoje de doente mental, que sofre com seus delírios, perseguições ou, muitas vezes, perde o controle de seus atos e atitudes. O psicopata não tem nada a ver com o psicótico que, embora sofra de transtornos mentais, se arrepende e é capaz de sentir emoções, culpa ou arrependimento. O psicopata sabe exatamente o que faz e porque o esta fazendo. Porém, não se arrepende e não demonstra sofrimento com seu ato. A psicopatia é um transtorno de personalidade no qual existe um excesso da razão (mesmo que doente), mas uma falta imensa de emoção. Outro aspecto importante dessa patologia é a falta de empatia, ou seja, ele não consegue se colocar no lugar do outro, de sentir ou imaginar como o outro se sente ou que esse