Príons
No âmbito fisioterapêutico é, ou pelo menos deveria ser necessário que nos reportarse-mos a questões relativas á higiene elementar, mas infelizmente a falta de informações acerca de situações básicas a esse respeito no dia-a-dia dos profissionais da saúde, mesmo daqueles com formação universitária, nos leva a agir de outra forma. O reconhecimento profissional e social adquirido em sua caminhada histórica faz com que acreditemos que o fisioterapeuta não deve abster-se dos assuntos referentes á educação sanitária básica.
Na verdade, tem-se a certeza que o fisioterapeuta deve engajar-se cada vez mais nesses assuntos, já que sua formação universitária, como especificado pelas diretrizes curriculares da Comissão de Especialistas em Ensino da Fisioterapia (CEEFisio) do Ministério de Educação (MEC), destaca o fisioterapeuta como um profissional generalista, capaz de atuar em todos os níveis de atenção á saúde, não devendo ficar restrito ás ações curativas e reabilitativas, o que infelizmente tem sido a regra.
E é dentro dessa nova perspectiva profissional que se insere o fisioterapeuta preventivo, agindo em programas de promoção de saúde e proteção específica, tendo como princípio fundamental o conjunto de conhecimentos científicos relativos aos fatores que possam causar infortúnios ao ser humano, bem como conhecendo também os mecanismos de interferência junto a esses fatores, visando eliminá-los ou minimizá-los.
E dentro dos programas de promoção de saúde e proteção específica, tem-se a saúde bucal, que não é obrigação do Odontólogo somente (à nível preventivo), mas sim de todos os profissionais da saúde, sendo assim do Fisioterapêuta também.
SAÚDE BUCAL
As doenças bucais mais prevalentes (cárie, gengivite, mal oclusão...) são consideradas, em todo o mundo, problemas de saúde pública, gerando graves conseqüências econômicas e sociais (Petersen, 2003).
As doenças bucais e suas conseqüências provocam impacto na qualidade de vida