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e) SINOPSE
A música caipira remete a um passado sócio cultural rural, e ao mesmo tempo a desidentificação com o cotidiano citadino, por ser imerso em espações físico-sociais díspares, possui uma identidade inacabada, as vezes contraditória, formada de múltiplos fragmentos do outro social e por não conseguir se inserir totalmente nas relações citadinas, há contradições que dizem que a música caipira perdeu espaço para o sertanejo, o qual o mercado é mais rentável e vendável, mas saber o local que a tradicional música caipira se encaixa é a questão, será mesmo que seu espaço foi perdido, ou apenas está em um outro mercado não tão visado?

Parte II
a) Histórico do Tema

De origem Tupi, o termo caipira tem como base os moradores da roça e mestiços de brancos e índios. Popularmente esse termo é usado para designar pessoas do interior do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e outros estados os quais a população pertence a roça. Nessas pequenas cidades as pessoas costumavam a se aglomerar para escutarem as chamadas “modas de viola”, as quais os caipiras tocavam retratando a realidade por eles vividas em seu cotidiano.
Cornélio Pires foi o pioneiro na música caipira, nascido no Estado de São Paulo em 13 de julho de 1884, morou em algumas cidades do interior paulista e exerceu profissões como: jornalista, compositor, escritor, poeta e entre outras atividades. Dedicou uma vida inteira para que a música fosse divulgada através de livros, discos, filmes, jornais e revistas. Primeiramente através de discos de selo, em seguida através de rádios AM de São Paulo. O caipira, é o homem que vive no campo, cultivando a terra, sua cultura, e seus parâmetros socias, com músicas que contenham o seu cotidiano, sendo assim, a música caipira é aquela que conta sobre sua origem e seus hábitos.
“ A sua maior obra foi ação nos palcos, nas palestras, na literatura falada, que perde bastante