PRÁTICAS INVESTIGATIVAS
FICHAMENTO
I - Identificação do texto
SUNDFELD, Ana Cristina. Clínica ampliada na atenção básica e processos de subjetivação: relato de uma experiência. Physis - Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 20 [ 4 ]: 1079-1097, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312010000400002. Acesso em: 01 de set. 2013.
II – Citações do texto
“[...] É nesta década (a de 1970) que o modelo médico gradativamente se caracterizou como um modelo privativista, orientado pelo lucro, com ênfase numa prática médica curativa, individual e assistencialista, em detrimento da saúde pública. No setor da saúde mental, que absorveu os primeiros psicólogos, surgiram questionamentos relativos ao modelo hospitalocêntrico, devido aos efeitos danosos das internações prolongadas e suas implicações em termos de eficácia e consequências [...]”. (p. 1085).
Citando Dimenstein (1998), afirma a autora que “a crise econômica e social no Brasil na década de 80 também contribuiu para a entrada dos psicólogos nos espaços institucionais públicos, pois o mercado dos atendimentos privados sofreu uma restrição que provocou desequilíbrio entre a oferta e a procura dos serviços de psicologia. Nesse contexto, o setor público passou a ser um atrativo tanto para os profissionais recém-formados quanto para aqueles que já atuavam no mercado privado há algum tempo. Deste modo, o psicólogo passou a ocupar espaços como hospitais psiquiátricos e gerais, postos e centros de saúde, maternidades, etc.”.
“[...] A reforma no modelo de atenção à saúde, consolidada com o SUS, ampliou a inserção de psicólogos nos serviços de saúde destinados à atenção primária, nos quais esses profissionais são responsáveis por atividades preventivas. As Unidades Básicas constituem espaços de promoção de saúde, que são potencialmente capazes de criar dispositivos voltados para a autonomia e o exercício coletivo de uma cidadania crítica e transformadora.