Prática do todo x prática das partes
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Disciplina: Aprendizagem Motora Professora: Caroline de Oliveira Martins
Aula: Prática do todo, prática das partes e prática mental
Prática do todo x prática das partes
Complexidade da tarefa (Magill, 1984, p.224):
refere-se a quantas partes ou componentes existem na tarefa e quais as solicitações de processamento de informação gerada pela tarefa. Uma tarefa altamente complexa terá muitos componentes e requererá em toda a sua execução muita atenção.
Ex.: rotina de ginástica de solo,
“Uma tarefa de baixo índice de complexidade tem demanda relativamente baixa de atenção e um número reduzido de partes ou componentes.” (Magill, 1984, p.224)
Ex.: prática do arco e flecha.
Organização da tarefa (Magill, 1984, p.224):
se refere ao modo como os componentes de uma tarefa estão interligados. Uma tarefa em que as partes estão intimamente relacionadas teria um alto grau de organização, como, por exemplo, fazer um arremesso durante salto de basquete. Uma tarefa em que as partes são um tanto independentes entre si seria de organização baixa; é o caso de muitas rotinas de dança.
1ª regra geral (Magill, 1984, p.224):
se a habilidade é alta em complexidade mas baixa em nível de organização, recomenda-se a prática das partes. Mas, se a habilidade for de complexidade baixa mas de organização em nível elevado, a prática do todo ou da habilidade inteira será a melhor escolha. Assim, uma habilidade relativamente simples, com seus componentes altamente relacionados, será aprendida com mais eficiência pelo método de prática do todo. A maioria das fases de levantamento de peso ou o tiro de arco em flecha provavelmente estaria nesta categoria. Uma habilidade que tende a ser muito complexa e com as partes relativamente independentes, isto é, baixa em organização, seria mais eficientemente ensinada pelo método das partes. Singer (apud Magill,