Prática de Ensino

1. REFERENCIAL TEÓRICO
Começamos por meio da disciplina “Prática de Ensino: Conjuntos Instrumentais” as discussões sobre estudos realizados por educadores musicais, seus pensamentos e suas propostas.
Um desses educadores foi Carl ORFF, alemão, estudou música e regência em Munique, e esteve presente no meio artístico com inserções no teatro, literatura e educação. Conviveu com professores de dança e desse envolvimento surgiu a GUNTHER SCHOOL que ele e sua amiga Dorothea Gunther fundaram e aonde ensinavam música, dança e ginástica para crianças. Acreditavam que o movimento, o corpo e a dança eram ações conjuntas e precisavam ser trabalhadas juntas.
ORFF questionou o ensino musical tradicional de sua época e afirmou que a criança somente se interessaria pelos estudos da música após uma pratica musical prazerosa. ORFF acreditava que as atividades corporais deveriam ser trabalhadas antes de passar para a fase do instrumento, afirmando que o corpo necessitava ser estimulado primeiro usando-se os movimentos.
Um fato que chama a atenção é que todo o trabalho desenvolvido por ORFF foi publicado por uma de suas alunas que resolveu registrar esses estudos para futuras pesquisas na área, sendo que a maioria do material encontrado é escrito por discípulos de ORFF.
Além dos recursos usados para iniciar o processo de aprendizagem musical, ORFF levou em consideração a formação cultural da criança, seu aprendizado (alfabetização) e influências culturais vividas.
A improvisação é o principal eixo de ORFF. Para ele a imitação é o primeiro processo para a criação, pois ao imitar alguém as referências se ampliam servindo de fundamentos para novas experiências.
O andar, saltitar, rastejar, correr, pular, assim como a exploração das formas de movimento como pesado, leve, suave, os sons do ambiente, da voz, o uso do corpo como instrumento percussivo com batidas de pé, mão, coxa, estalos de dedos, eram alguns dos recursos explorados para que o aluno pudesse pensar e se