Prática da Inclusão
É substancial percebermos que escolas inclusivas sejam essencialmente necessárias na atual conjuntura social, onde os direitos fundamentais dos seres humanos ganham cada vez mais destaque e um tenaz empenho é dispendido por diversas organizações socais para que os direitos humanos, destaque-se o de igualdade, sejam assegurados a todos, indistintamente.
Isto posto e considerando esta concepção, dispus-me a visitar o Colégio Rotary Renato leite da Silveira, sito na cidade de Ilhéus/BA, na rua Guanabara, 30, Barra de Itaípe, afim de observar a estrutura física bem como todo material pedagógico disponível localmente para o ensino da matemática aos cegos.
Já no local observei alguns aspectos relevantes, que destacaremos doravante. A priori vale salientar que ao se falar em escola inclusiva somos quase que involuntariamente a supor que todo ambiente deveria estar preparado para receber todo estudante com os mais diversos tipos de necessidades especiais, como bem enfatiza Aranha (2004):
Escola inclusiva é, aquela que garante a qualidade de ensino educacional a cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades.
Assim, uma escola somente poderá ser considerada inclusiva quando estiver organizada para favorecer a cada aluno, independentemente de etnia, sexo, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação. Um ensino significativo, é aquele que garante o acesso ao conjunto sistematizado de conhecimentos como recursos a serem mobilizados.
Contudo, a realidade reflete ipsis litteris as palavras de wernek, quando diz que as estruturas das escolas brasileiras são inadequadas. Neste contexto Aranha (2004) cogita:
A acessibilidade física é um dos primeiros requisitos para a universalização do ensino, já que ela garante a possibilidade, a todos, de chegar até a escola, circular por suas dependências,