Prática da autonomia 1.9
Cada um tem por opção escolher o que quer, e assim então, deve-se ter ciência para assumir as consequências. Ao assumirmos não estamos excluindo os outros, significa assumir-se como ser histórico e social, pensante, transformador e criador. A questão da identidade cultura é fundamental na prática educativa e tem a ver diretamente com assumir-nos enquanto sujeitos. A construção de um saber junto ao educando depende da importância que o educador dá a parte social, à comunidade à qual ele trabalha para conseguir aproximar os contextos à realidade vivida, respeitando a cultura de cada educando, para que assim, a educação aconteça com solidez. Deve-se assim compor um diálogo aberto com o aluno. Dado o exposto, Freire simplifica: “não há docência sem discência”.
Cada individuo traz consigo experiências e conceitos vividos, em diferentes aspectos e situações, sendo assim, ninguém se encontram totalmente disposto a aceitar plenamente aquilo que lhe é imposto. Cabe ao professor saber lidar com as diferenças e ter métodos que consigam mostrar qual o conceito verdadeiro do assunto abordado, para que não persista o conflito. Vivemos em uma sociedade democrática, sendo assim, pensamentos e conceitos devem ser respeitados, o profissional que se opõe a isso, esta indo contra aquilo que é estabelecido pela sociedade como um todo.
A atitude tomada pelo professor em sala de aula deve ser minuciosa, pois qualquer atitude desvalorizadora pode acarretar traumas para a vida dos alunos. Não se deve fazer distinção entre os educandos, para que não os prejudique em seu desenvolvimento. O professor também pode despertar no aluno o interesse pela vida acadêmica, sendo estimular e reconhecendo os valores e seu desempenho com as tarefas a ele imposta.
Desde muito tempo homens e mulheres tem consciência de que, para se ensinar, é necessário primeiramente aprender, e esse aprendizado ocorre nas situações do cotidiano,