PROVA DE REDAÇÃO A questão de redação está subdividida em vários itens, organizados tendo em vista distintas competências de escritura. ITEM A: Temos, abaixo, um pequeno texto jornalístico. Por motivo de falta de espaço para publicação, o jornal é obrigado a reduzi-lo à extensão de cinco linhas, mantendo suas idéias essenciais. Você está encarregado de fazer essa tarefa, escrevendo o texto resumido nas linhas abaixo. Não esqueça de que o novo texto deve ocupar as cinco linhas e nada além disso. TEXTO Até os últimos tempos da história da Grécia e de Roma, vemos persistir entre o vulgo um conjunto de pensamentos e costumes que, certamente, datavam de época muito remota, pelos quais poderemos conhecer quais opiniões o homem tinha a princípio a respeito da própria natureza, da alma e sobre o mistério da morte. Quanto mais nos aprofundamos na história da raça indo-européia, na qual se ramificaram os povos gregos e itálicos, constatamos que essa raça sempre pensou que depois desta vida breve nem tudo acaba para o homem. As mais antigas gerações, muito antes que aparecessem os filósofos, acreditaram em uma segunda existência depois da atual. Encararam a morte não como uma dissolução do ser, mas como simples mudança de vida. Mas em que lugar e de que maneira se desenrolava essa existência? Acreditavam que o espírito imortal, uma vez livre do corpo, ia animar a outro? Não; a crença na metempsicose jamais tomou raízes no espírito das populações greco-romanas; também não é a mais antiga opinião entre os árias do Oriente, pois os hinos dos vedas contrariam essa crença. Acreditava-se então que o espírito ia para o céu, para a região da luz? Nem isso; o pensamento segundo o qual as almas entravam em uma morada celeste é de época relativamente recente no Ocidente; a morada celeste era considerada apenas recompensa para alguns grandes homens e benfeitores da humanidade. De acordo com as mais antigas crenças dos itálicos e dos gregos, a alma não passava sua segunda existência em um