Prova PAS II 1
MÓDULO II - TIPO I
LÍNGUA PORTUGUESA
Leia o texto atentamente:
A geração coisa nenhuma
Gabriela Carelli
A atual velocidade da tecnologia embaralha ainda mais as tentativas de classificar as pessoas de acordo com a data de nascimento, como se todos tivessem os mesmos interesses. É muito rótulo para pouco alfabeto.
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A qual geração você pertence? X, Y ou Z? Quem acha que os relacionamentos têm de ser monogâmicos, mas não descarta experiências esporádicas - a amizade colorida, lembra-se? -, e nasceu entre 1961 e 1981 é da geração X, cravam os estudiosos do comportamento. O grupo é formado por pessoas competitivas, pouco afeitas a ideologias, focadas em ganhar dinheiro e subir na vida. Y é a turma vinda ao mundo entre 1982 e 2000. São homens e mulheres esperançosos, adolescentes e adultos, preocupados com a preservação ambiental, mas desorganizados, afeitos a saltar de um emprego a outro ("uns herdeiros folgados", blasfemam especialistas em recursos humanos). Para estar entre os Z, basta ser pré-adolescente (nascido a partir de
2001) e ser multitarefa - estudar, ouvir músicas no iPod, conversar mais por meio de torpedos que pessoalmente e não saber o que é viver longe de uma tela touchscreen. Bem, mas se nenhum dos escaninhos é conveniente, e também não se adapta às pessoas de seu círculo, procure um pouco mais. Há à disposição as gerações C, F, M, N, S e W - e até uma A, de Alfa, para enquadrar quem nasceu outro dia, em 2010. É um alfabeto completo na tentativa de dividir a sociedade em tribos. À falta de letras, até nomes de remédios são usados para tentar descrever quem você é, o que pensa e o que pretende fazer no futuro. Ansiosos na faixa dos 30? Geração Rivotril. Quarentões deprimidos? Geração Prozac.
Adolescentes hiperativos? Geração Ritalina.
Tudo muito divertido, mas essas categorias e suas características típicas definem mesmo as gerações? Dificilmente. Essas criações, quase