PROTOCOLO DE SEGURANÇA DO PACIENTE
A importância com a segurança do paciente vem ocorrendo ao longo da história, onde nomes como Florence Nightingale, Ignaz Semmelweiss, Ernest Codman, entre outros, trouxeram conhecimentos como a importância da transmissão da infecção pelas mãos, da organização do cuidado, da criação de padrões de qualidade em saúde, da avaliação dos estabelecimentos de Saúde, da variabilidade clínica e da medicina baseada em evidência para a segurança do paciente. Mas, foi a partir da divulgação do relatório do Institute of Medicine (IOM) To Err is Human que o tema segurança do paciente ganhou relevância:
Esse relatório se baseou em duas pesquisas de avaliação da incidência de eventos adversos (EAs) em revisões retrospectivas de prontuários, realizadas em hospitais de Nova York, Utah e Colorado. Nessas pesquisas, o termo evento adverso foi definido como dano causado pelo cuidado à saúde e não pela doença de base, que prolongou o tempo de permanência do paciente ou resultou em uma incapacidade presente no momento da alta (BRASIL, 2014, p.6). a
Em 2004, a Organização Mundial da Saúde (OMS), criou a World Alliance for Patient Safety, programa que tem como objetivo organizar os conceitos e as definições sobre segurança do paciente e propor medidas para reduzir os riscos e os eventos adversos (BRASIL. 2014). Entre as medidas adotadas pela OMS para segurança do paciente, foram priorizadas duas medidas: a redução da infecção associada ao cuidado em saúde, por meio da campanha de higienização das mãos, e o protocolo de realização de cirurgia segura através da adoção de uma lista de verificação antes, durante e após o ato cirúrgico que foram definidas como desafios globais. Alés dessas medidas, foram elencadas também a importância de se evitar erros com medicamentos que tenham nomes e embalagens semelhantes; evitar troca de pacientes, ao prestar qualquer cuidado como administrar medicamento, colher amostra para exame, infundir bolsa de sangue e etc.
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